Mas, afinal, aveia tem mesmo glúten e pode ser perigosa para os celíacos?
[perfectpullquote align=”right” bordertop=”false” cite=”” link=”” color=”” class=”” size=””]Embora seja naturalmente isenta de glúten – ela contém outra proteína chamada avenalina –, no Brasil a aveia é cultivada e processada nos mesmos locais que o trigo, a cevada e o centeio[/perfectpullquote]A aveia é famosa por suas qualidades nutritivas. Possui ferro, selênio, magnésio, cobre, cálcio, proteínas, vitaminas, fibras e carboidratos, uma combinação perfeita para quem busca uma alimentação equilibrada. No entanto, algumas pessoas precisam tomar cuidado com a ingestão desse cereal, principalmente aquelas com doença celíaca.
“Algumas evidências científicas mostram que a aveia pode ser tolerada por grande parte dos celíacos, mas isso depende da gravidade da doença e da contaminação, que não temos como saber previamente. Portanto, não é seguro o consumo da aveia ‘comum’ por celíacos e intolerantes ao glúten”, explica a nutricionista Carolina Arbache.
Embora seja naturalmente isenta de glúten – ela contém outra proteína chamada avenalina –, no Brasil a aveia é cultivada e processada nos mesmos locais que o trigo, a cevada e o centeio, ou seja, cereais que têm glúten, o que provoca a chamada contaminação cruzada.
A boa notícia é que pessoas com essa enfermidade não precisam mais excluir o cereal da dieta, pois já é possível encontrar aveias que não possuem nenhum traço de glúten, importadas dos EUA, como de marcas como Monama e Bob’s Red Mill. “Essas aveias não sofrem contaminação, já que não são cultivadas aqui, por isso são seguras para o consumo”, conta Carolina.
Essa opção também é uma boa alternativa para pessoas que buscam reduzir o consumo de glúten na dieta, intercalando com a ingestão de outros cereais benéficos como a quinoa e o amaranto em flocos.